
Planeja, executa, controla e avalia os projetos de orientação psicopedagógica e profissional, em articulação com a coordenação de educação básica e educação infantil e coordenação de áreas e disciplinas, com vistas à consecução dos objetos propostos e em consonância com as diretrizes da direção geral.
Serviço de Orientação Psicopedagógica
O Serviço de Orientação Psicopedagógica (SOPp) tem como objetivo elaborar, administrar e viabilizar recursos que favoreçam o processo de ensino-aprendizagem. Tal processo visa a formação ampla e integral dos nossos alunos e, por isso, abarca aspectos pedagógicos, psíquicos e sociais. Para este fim, procura, também, integrar todos os atores da comunidade educativa na consecução de seus objetivos.
Por meio de projetos anuais, elaboramos ações que visam, educar, formar e desenvolver habilidades e competências. Buscamos, também, atender às demandas, emergenciais ou não, surgidas no espaço escolar. É importante ressaltar que a escola, hoje, precisa estar atenta às constantes mudanças, próprias do mundo contemporâneo, que se caracteriza por transformação, inovação e incerteza. O século XXI traz em seu bojo solicitações nunca antes requeridas, demandando uma nova postura diante da vida. É preciso lidar com este cenário sob outra ótica: da mudança de paradigma, na qual devemos procurar não mais reproduzir o conhecimento, mas produzi-lo. Precisamos aprender a pensar, a criticar, a desenvolver a autonomia e a interação, de forma inteligente e criativa, além de procurar ampliar capacidades para a vida. Nesse sentido, é necessário favorecer, em nossos alunos, ou até, em cada um de nós, a construção de recursos internos que facilitem uma maior integração (acadêmica e social) com o outro, com a comunidade, com o planeta. É preciso desenvolver uma nova consciência,desde a educação infantil até o ensino médio. Daí a necessidade de uma atuação, não só para desenvolver estes recursos, mas para interferir e criar estratégias que deem conta de situações próprias do universo escolar.
atual, que exige dos sujeitos nele inseridos, uma nova postura: mais responsável, mais atuante, mais ética e integrada nas relações entre os homens, entende-se que o trabalho de educação passa a ser bastante intenso. Isto significa que o papel dos educadores se torna crucial na formação de valores, na construção do sujeito de forma integrada, preparando-o, entre outras coisas, para o exercício da ética e da cidadania. Dessa forma, toda a comunidade educativa pode funcionar como elemento disparador e propiciador dessa inter-relação. Cada um de nós passa a ser co-reponsável pela integração das pessoas com as quais convivemos. Tanto o professor, quanto o aluno, o orientador, e ainda, toda a comunidade educativa estão inseridos num campo de forças no qual, cada um, em sua singularidade, vetoriza as direções nesse campo – promovendo aproximações, afastamentos, empatias e rejeições. Assim, é necessário desenvolver um trabalho de integração, buscando melhorar, conscientizar e esclarecer as relações entre os membros do grupo escolar.
grupos. É normalmente conceituada como “a realização de atos que auxiliam o grupo a atingir seus resultados desejados” (Cartwright/Zander, 2006). Liderar, normalmente traduzido como ter poder, não necessariamente implica em traços definidos de personalidade. O poder está relacionado à capacidade de influenciar as pessoas. Atualmente, o conceito de liderança está relacionado às funções de grupo. Nesse sentido, as teorias recentes apontam que uma liderança adequada depende do tipo de grupo na qual está inserida. “A liderança é vista como um ato ou atos que qualquer pessoa pode apresentar em diferentes graus e não algo que se tem ou não” (Cartwright/Zander, 2006).
essa a visão que o aluno tem em relação ao estudo. Em geral, ele atribui a isto uma série de dificuldades, entre elas, a inutilidade da tarefa, o cansaço, o esforço, etc. O que não entra em cena é a utilidade do mesmo. Se precisamos aprender para adquirir conhecimento, o caminho é trilhado através do estudo. As dificuldades são traduzidas como desmotivação, falta de interesse, entre outras coisas.
individualismo intenso, percebemos uma perplexidade geral, que deixa o homem sem certezas e sem instrumentos para enfrentar as múltiplas demandas desse novo milênio. Entre elas, a falta de regras que implica numa tosca disciplina, gerada e gerida pelo desejo de uns, contrário ao desejo de outros. O isolamento imputado ao homem moderno talvez o impeça de pensar no outro, de respeitar as diferenças, de viver em comunidade. A imposição de suas crenças, de suas expectativas e sonhos, impede muitas vezes que esse outro cresça, se desenvolva e se respeite. Ao aprofundarmos esta questão, podemos inferir que o respeito talvez seja a base e o eixo do problema. Assim, a equipe técnica do CNSD busca desenvolver um trabalho que favoreça a construção de regras baseadas no respeito a si mesmo e no próximo, propiciando a internalização de valores fundamentais para a convivência e o crescimento humano.
ganhos. Como percorrer o caminho da escolha profissional sem auto-conhecimento, sem questionamentos, sem subsídios para lidar com todas as situações que contextualizam o momento de decisão? Nossos jovens, além de precisarem construir-se, sintetizar suas identidades, precisam em “tempo record” decidir qual será seu destino profissional. Considerando que o trabalho é um dos principais objetivos da escolarização, e ainda que a preocupação com o mesmo parece surgir, em nossa realidade – de escola particular, nas vésperas do vestibular, o CNSD, propõe-se a construir, desde a mais tenra idade, a identidade vocacional de seus alunos, através de ações propiciadoras desse desenvolvimento. Isto se justifica porque quanto mais possibilidades tiver o aluno, de tocar , ainda que forma sutil, no mundo do trabalho, com suas implicações éticas, sociais e morais, mais facilitada ficará sua escolha na adolescência.
questionamentos entre os profissionais que lidam com educação. Não é raro encontrarmos os chamados “analfabetos funcionais” entre alunos que cursam uma graduação de ensino. Tropeçamos em “maus leitores” em escolas públicas e privadas, o que pode indicar lacunas no processo educacional. Esse fato não se restringe à realidade brasileira, podemos citar STERNBERG (2000) que informa que “a capacidade normal para ler não é absolutamente simples e que cerca muitos adultos ainda não aprenderam a ler em nível de oitava série”. Sabe-se que, pedagogicamente, o ensino da leitura muitas vezes, se limita a uma boa decodificação, isto é, entende-se que, se o aluno sabe ler e escrever, naturalmente saberá compreender e interpretar. Aprender parece ser um processo receptivo, e não ativo. Da mesma forma que, conforme afirma KATO (2002) se o professor ensinar a escrever, o aluno aprenderá automaticamente a ler. Essa perspectiva minimiza a questão do desenvolvimento e das habilidades cognitivas que se constroem na maturação e na interação com o meio. A compreensão de texto requer a construção de várias habilidades cognitivas. Essa visão sobre esse tema é relativamente recente e surge com o desenvolvimento dos estudos nas áreas da lingüística, da psicologia do desenvolvimento cognitivo, da teoria do processamento de informação, entre outras, indicando que essa capacidade é construída e implica no desenvolvimento e estruturação de habilidades cognitivas específicas.
integral, faz-se necessária uma atuação ampla que priorize ações preventivas.